Por que você faz atividade física?

Eu estava fazendo o meu treino na academia quando observei uma aluna realizando um exercício de flexão de ombros com uma expressão de impaciência e descontentamento.

Diante daquela cena e mesmo sem conhecer a aluna, eu, como coach, senti vontade de abordá-la e ajudá-la a compreender o real motivo de ela estar ali, na academia.

Eu sabia que ela tinha um filho. Perguntei então como ela se sentiria se não pudesse levantá-lo com a força dos braços, um movimento muito similar ao exercício que ela fazia na academia.

Há quem pense que é exagero falar que nem todo mundo é capaz de brincar com uma criança, levantando-a com os braços, mas infelizmente é verdade. Nem todos têm força e resistência muscular para a brincadeira, principalmente se consideramos que a criança pedirá que o gesto se repita inúmeras vezes.

E se isso acontecesse com você? O que diria ao seu filho caso não conseguisse fazer a alegria dele com a brincadeira?

Quando não se cuida do próprio corpo, pequenos gestos do dia a dia podem ser frustrantes. Você vai numa festa da família e quando joga cinco minutinhos de futebol com os sobrinhos, parece que fez uma maratona; quando você leva o cachorro para passear, é ele quem te leva de volta para casa; seu netinho nasce e você não consegue sequer colocá-lo no colo.

Mas não tem que ser assim! O benefício da saúde não fica na academia, mas te acompanha quando você sai dela. Você volta para casa com condições de usufruir a sua saúde com as pessoas que você ama.

Sempre peço para que minhas clientes elevem seus pensamentos para além da mera palavra emagrecimento. Emagrecer não está relacionado ao estado de estar magra por si só. Tudo está relacionado a sentimentos, a maneira de como iremos nos sentir diante dos outros e de nós mesmos, como: você querer entrar no manequim que servia há dez anos; poder trabalhar, sem sentir dores na coluna; comer em um rodízio sem sentir culpa de que vai engordar; ver que, apesar do tempo ter passado, está mais disposta.

Pode até parecer que não, mas todos nós vamos desejar ter a mínima condição de levantar e deitar da cama sem precisar de um andador ou cadeira de rodas na velhice.

Ah, e aquela mulher que fazia aquele exercício que a deixava revoltada, depois que conversamos, voltou a fazer a série com um semblante bem mais sereno, talvez pensando na hora de chegar em casa para brincar com seu filho. Sinceramente, espero que ela possa vivenciar com o bisneto os mesmos momentos que ela viver com o filho.

Quer uma boa razão para se dedicar à atividade física? Está aí uma boa, não!?

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