Localizada entre duas das principais avenidas da capital mineira (a Cristiano Machado e a Antônio Carlos), a Bernardo Vasconcelos sempre me encantou. Não à toa, desde o início do projeto Conhecendo BH Correndo quis explorar melhor a avenida e esse dia finalmente chegou.
O bairro é o Cachoeirinha e o acesso é fácil de carro, ônibus ou metrô, tanto pela Cristiano Machado quanto pela Antônio Carlos. As vias da Bernardo Vasconcelos também são largas e é bem tranquilo estacionar por lá.
Bem movimentada e comercial, a Bernardo Vasconcelos ostenta vários supermercados, padarias, bares, quadras e academias que, em sua maioria, já estão abertos às 7h30 da manhã de domingo.
O canteiro central da avenida é arborizado, bem sinalizado e seria perfeito senão fosse o mau cheiro do Ribeirão das Onças, que corta a Bernardo Vasconcelos.
A pista de cooper da avenida tem pouco mais de 3 km. Alguns cruzamentos e semáforos que cortam a pista exigem mais atenção dos corredores. E também o solo, que infelizmente está cheio daqueles famosos rachados e pequenas imperfeições. Cuidado e olhe sempre para frente! Tropeções e quedas são riscos eminentes.
O forte calor também pode ser um dificultador, uma vez que a avenida não conta com bebedouros. Vá preparado! Uma garrafinha em mãos não vai atrapalhar o seu treino.
Outro ponto negativo é o fato de não contar com banheiros públicos (já estamos acostumados com a falta desses espaços na cidade, né?!). Por outro lado, o comércio costuma ser solícito. Alguns cobram um valor para a utilização de seus banheiros. Por isso, não se esqueça daquela moedinha no bolso.
A questão segurança é um ponto a ser destacado. Por ser movimentada e famosa por receber atletas, a Bernardo Vasconcelos é relativamente segura, mesmo com a pouca movimentação de policiais.
Apesar de alguns pontos a serem observados, indico a pista. Sugiro treinos curtos e rodagens que não passem de 10 km, pois pode ser cansativo.
Por tudo que já tinha escutado sobre a pista da Bernardo Vasconcelos, me surpreendi positivamente. Tem pontos a melhorar, claro que sim. Mas gostei do lugar!
Se você estiver em boa companhia, melhor ainda. Nessa última missão do projeto, eu contei com a presença da minha esposa, Telma, e da Rosangela, Carol e Jonathan, alunos da Aqui é Roots.
No final do treino, ainda teve uma pequena resenha, regrada à água com gás.
Eu?! Continuo Conhecendo BH Correndo. E você?! Vem comigo uai.